sábado, fevereiro 26, 2011

O bom praticante

Um bom praticante não é alguém que não sofre. Um bom praticante é alguém que sabe como lidar com seu sofrimento. Sofrimento faz parte da vida. Está sempre presente, sempre conosco. Mas temos uma opção pela maneira como respondemos ao sofrimento. Cada um de nós tem a capacidade de ser desperto e viver de uma maneira desperta. Em cada momento que estamos plenamente conscientes, somos como o Buda, somos o Buda. Thay diz que somos Buda em tempo parcial, mas estamos trabalhando para nos tornarmos Buda em tempo integral!

- Sister Jewel

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Verdadeira Felicidade

No texto da semana (clique aqui) Thich Nhat Hanh explica o Segundo Treinamento de Plena Atenção, a verdadeira felicidade. Os Cinco Treinamentos de Plena Atenção são a maneira mais concreta de praticar a plena atenção. Eles são frutos da nossa prática de plena atenção, não algo imposto a nós por alguém. Os Cinco Treinamentos de Plena Atenção nos ajudam a mudar, a nos transformar, e criar nossa comunidade. O Segundo Treinamento de Plena Atenção é sobre generosidade, não roubar e não explorar. Mesmo que outros tenham nos explorado não queremos retaliar e agir como eles, porque queremos seguir o caminho da compaixão. Compaixão é algo que cultivamos ao olhar profundamente de forma a entender o sofrimento no nosso interior a ao nosso redor.

O Segundo Treinamento diz: "Consciente do sofrimento causado pela exploração, injustiça social, roubo e opressão, eu me comprometo a praticar a generosidade no meu modo de pensar, de falar e de agir. Estou determinado a não roubar e a não possuir nada que porventura pertença a outros, e a compartilhar meu tempo, energia e recursos materiais com aqueles que precisam. Praticarei a observação profunda para ver que a felicidade e o sofrimento dos outros não estão separados da minha própria felicidade e sofrimento. Praticarei para ver que a verdadeira felicidade não é possível sem compreensão e compaixão – e que buscar riqueza, fama, poder e prazeres sensoriais podem gerar muito sofrimento e desespero. Estou consciente de que a felicidade depende da minha mente e não de condições externas, e que posso ser feliz no momento presente, bastando me lembrar de que já possuo todas as condições para isso. Eu me comprometo a praticar o Meio de Vida Correto de forma a reduzir o sofrimento dos seres vivos na Terra e, especialmente, reverter o processo de aquecimento global."

Se você quiser ler a nossa newsletter semanal clique aqui ou nos mande um e-mail (clique aqui) para passar a recebê-la diretamente.

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Não se afogue nas suas emoções

Atravessamos a vida sendo dominados por nossas emoções, principalmente as mais intensas como a raiva, o medo, a ansiedade e até a paixão. Normalmente nos damos conta disso depois quando a onda da emoção forte já quebrou. Às vezes é tarde demais, porque sob domínio de emoções fortes pensamos, falamos e agimos de maneira que eventualmente nos arrependemos.

No texto sugerido (clique aqui) a irmã Dang Nghien, monja sênior na tradição de Plum Village e aluna do Thay há muitos anos, ensina que por toda nossa vida atravessamos de uma onda para a outra, e acreditamos que apenas as ondas existem. Mas abaixo das ondas há um imenso oceano que podemos nunca ter explorado. Acima das ondas há o espaço infinito. Em alguns momentos, enquanto sentamos quietamente, ouvindo nossa respiração ou sorrindo para uma flor, podemos tocar a imensidão do espaço – que significa não subir e descer, não investir e quebrar repetidas vezes, e significa ser estável e parado. É claro que não cessamos de ter percepções e sentimentos. Eles podem estar presentes, mas não nos tornamos eles.

Se você quiser ler a nossa newsletter semanal clique aqui ou nos mande um e-mail (clique aqui) para passar a recebê-la diretamente.

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Solte o passado!

Muito do nosso sofrimento é gerado porque temos apego, consciente ou inconsciente a eventos do passado. Esses eventos do passado podem levar a sentimentos de saudade ou até mesmo de raiva e ódio. Quando estamos perdidos no passado, perdemos o presente.

No texto sugerido (clique aqui) Thay comenta parcialmente o sutra sobre a Melhor Maneira de Viver Sozinho especificamente as linhas "Não persiga o passado. O passado não mais existe". Experimente olhar para a sua vida neste momento com a mente de iniciante. Comece de novo. Solte as amarras que te prendem ao que não existe mais e se liberte.

Se você quiser ler a nossa newsletter semanal clique aqui ou nos mande um e-mail (clique aqui) para passar a recebê-la diretamente.